Uganda tem projeto que pode condenar gays à pena de morte
Muitos gays já foram xingados e até atacados e são obrigados a viver quase que clandestinamente num país que não reconhece o homossexualismo como direito humano.
Enquanto em diversos lugares do mundo os homossexuais vêm conquistando direitos como casar e adotar crianças, na África mais de 30 países consideram crime ser gay. Um desses países é Uganda. Por lá, a lei está prestes a ficar ainda mais severa. Um projeto que será votado agora em maio quer incluir pena de morte entre as punições aos homossexuais.
Em Uganda, no leste da África, um homem é considerado um fora da lei. O crime dele? Ser homossexual assumido. “Eu acordo todo dia sem saber o que vai acontecer comigo”, diz Frank Mugisha, de 28 anos, um dos líderes do movimento gay no país.
Em Uganda, no leste da África, um homem é considerado um fora da lei. O crime dele? Ser homossexual assumido. “Eu acordo todo dia sem saber o que vai acontecer comigo”, diz Frank Mugisha, de 28 anos, um dos líderes do movimento gay no país.
anto medo tem motivo: um projeto de lei polêmico, que deve ser votado até o fim de maio, está provocando uma forte perseguição aos gays em Uganda.
“Se você declarar que é gay, se fizer isso em público, deve ser retirado das ruas e ser preso, porque a homossexualidade é crime”, diz David Bahati, deputado de 36 anos e autor do projeto.
O simples fato de se declarar gay poderá levar à prisão perpétua. O projeto também defende que parentes e vizinhos denunciem quem for homossexual, sob pena de também serem presos. E há até pena de morte prevista, no caso de um adulto tentar seduzir um menor do mesmo sexo.
Para Bahati, distribuir panfletos próximo a escolas alertando sobre a Aids já deve ser considerado uma tentativa de aliciamento. “Aqui homem dormir com homem é um tabu. É pecado. É tão horrível quanto roubar”, afirma o deputado.
Hoje o homossexualismo já é crime em Uganda, mas só há prisão em caso de flagrante. Pelo novo projeto, basta alguém acusar uma pessoa de ser gay. O ministro da Ética e Integridade, James Obuturo, que cuida da tramitação da lei no Parlamento, apoia o projeto.
“Do ponto de vista da nossa cultura e da nossa espiritualidade, o homossexualismo é algo abominável”, acredita o ministro.
A maioria da população de Uganda concorda com o governo. Em fevereiro, cerca de 25 mil pessoas foram às ruas manifestar aprovação à lei anti-gay. Para um homossexual andar pelas ruas em Uganda se tornou perigoso. Muitos gays já foram xingados e até atacados. Eles são obrigados a viver quase que clandestinamente.
Frank Mugisha conta que é obrigado a mudar de casa constantemente e que evita certos lugares para não sofrer ataques verbais ou até físicos. Warry Sssenfuka, outra ativista, também tem medo de andar pelas ruas. Mesmo assim, ela carrega o símbolo do movimento gay no pulso e faz questão de usar calças compridas.
“Aqui mulher tem que andar de vestido, mas eu não quero usar vestido. Gosto de me vestir assim. Por isso, é fácil as pessoas me apontarem na rua e dizerem: ‘Ah, ela é gay’”, diz Warry Sssenfuka, de 28 anos.
Warry se formou em telecomunicações, mas jamais conseguiu emprego no setor por preconceito. Ela trabalha em uma organização não-governamental que faz campanha de prevenção a Aids e luta pelos direitos dos homossexuais. Se a lei for aprovada, o local passará a ser ilegal e terá de fechar as portas. O escritório fica em um bairro residencial. Por segurança, não há nada do lado de fora que indique que se trata de uma ONG.
Um milhão de pessoas tem o vírus HIV O simples fato de se declarar gay poderá levar à prisão perpétua. O projeto também defende que parentes e vizinhos denunciem quem for homossexual, sob pena de também serem presos. E há até pena de morte prevista, no caso de um adulto tentar seduzir um menor do mesmo sexo.
Para Bahati, distribuir panfletos próximo a escolas alertando sobre a Aids já deve ser considerado uma tentativa de aliciamento. “Aqui homem dormir com homem é um tabu. É pecado. É tão horrível quanto roubar”, afirma o deputado.
Hoje o homossexualismo já é crime em Uganda, mas só há prisão em caso de flagrante. Pelo novo projeto, basta alguém acusar uma pessoa de ser gay. O ministro da Ética e Integridade, James Obuturo, que cuida da tramitação da lei no Parlamento, apoia o projeto.
“Do ponto de vista da nossa cultura e da nossa espiritualidade, o homossexualismo é algo abominável”, acredita o ministro.
A maioria da população de Uganda concorda com o governo. Em fevereiro, cerca de 25 mil pessoas foram às ruas manifestar aprovação à lei anti-gay. Para um homossexual andar pelas ruas em Uganda se tornou perigoso. Muitos gays já foram xingados e até atacados. Eles são obrigados a viver quase que clandestinamente.
Frank Mugisha conta que é obrigado a mudar de casa constantemente e que evita certos lugares para não sofrer ataques verbais ou até físicos. Warry Sssenfuka, outra ativista, também tem medo de andar pelas ruas. Mesmo assim, ela carrega o símbolo do movimento gay no pulso e faz questão de usar calças compridas.
“Aqui mulher tem que andar de vestido, mas eu não quero usar vestido. Gosto de me vestir assim. Por isso, é fácil as pessoas me apontarem na rua e dizerem: ‘Ah, ela é gay’”, diz Warry Sssenfuka, de 28 anos.
Warry se formou em telecomunicações, mas jamais conseguiu emprego no setor por preconceito. Ela trabalha em uma organização não-governamental que faz campanha de prevenção a Aids e luta pelos direitos dos homossexuais. Se a lei for aprovada, o local passará a ser ilegal e terá de fechar as portas. O escritório fica em um bairro residencial. Por segurança, não há nada do lado de fora que indique que se trata de uma ONG.
“Gays têm três vezes mais chance de pegar o HIV. Por isso, combater o homossexualismo é combater a Aids”, defende o deputado David Bahati.
Nos últimos meses, a pressão internacional para que o projeto não seja votado aumentou. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou que a lei é abominável.
“Aqui nós não reconhecemos o homossexualismo como um direito humano. Pode ser assim no Brasil ou na América. Mas o que é bom para esses países pode não ser bom para Uganda”, afirmou o deputado.
Não há lugar mais perigoso e pior para um homossexual viver do que o continente africano.
Em mais de 30 países da África, o homossexualismo é crime, com penas que variam desde multa equivalente a R$ 300 até a prisão perpétua. A exceção é a África do Sul, país da Copa. Desde 2006, lá é permitido o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Já no Sudão, na Mauritânia e em algumas partes da Somália e da Nigéria, a punição para gays é a pena de morte.
Christopher Senyonjo, ex-bispo da Igreja Anglicana em Kampala, luta para que Uganda não seja o quinto país a entrar na lista . “Não podemos condenar o amor, porque esse amor é diferente. Não podemos compará-lo a crimes. É difícil aceitar e entender o que eles propõem”, defende o ex-bispo.
Por defender os gays, Christopher Senyonjo foi afastado da Igreja Anglicana e não pode mais pregar. Se a lei for aprovada, a caçada aos gays será ainda mais implacável em Uganda. “Eu serei uma das últimas a permanecer de pé. Vou até o fim”, diz Warry Sssenfuka. “Eu vou ficar até não dar mais”, afirma Frank Mugisha.
MEU COMENTÁRIO
É um absurdo o povo de ungada e alguns paises da áfrica ter preconceito contra os gays Será que eles se esqueceram de todo o preconceito que esse povo viveu no passado Por ser negro o sofrimento... É como o voltar o holocausto nazista que exterminaram milhões de judeus. Daqui a pouco ungada e talvez a áfrica toda vão perseguir crianças velhos deficientes etc.. se o deputado David Bahati. Diz que “Gays têm três vezes mais chance de pegar o HIV. É pq uganda não tem um plano de prevenção severa contra a aids ai culpam os gays
eles nem tem como combater a fome lá...
eles nem tem como combater a fome lá...
Eu sou hetéro convicta mesmo, mas eu acho que cada pessoa tem o livre arbítrio de escolher sua opção sexual religião Time de futebol profissão etc...
A PREVENÇÃO DA AIDS
Quando uma pessoa é contaminada pelo vírus da Aids, diversos fantasmas passam por sua cabeça. Um deles, o medo de contaminar os outros. No entanto, o HIV não é um vírus que se transmite facilmente. Doar sangue, amamentar, fazer sexo sem PROTEÇÃO e compartilhar agulhas e seringas com outras pessoas são atitudes de alto risco para a transmissão do HIV. Mas ações cotidianas como beber no mesmo copo, usar o mesmo banheiro, beijar, abraçar, entre outras, não oferecem o menor perigo.
O beijo nunca foi estabelecido como forma de infecção pelo HIV. O que pode preocupar são sangramentos que a pessoa soropositiva por ventura tiver na gengiva. Feridas secas não conseguem transmitir o vírus.
Também NÃO se contrai AIDS através de:
Talheres ou pratos
- Picadas de inseto
- Abraços ou aperto de mão
- Vasos sanitários ou banheiro público
- Piscina pública
- Praia
- Picadas de inseto
- Abraços ou aperto de mão
- Vasos sanitários ou banheiro público
- Piscina pública
- Praia
TEM RISCO GRAVE DE PEGAR AIDS
SE NÃO TOMAR TODAS AS PREVENÇÕES
NO DENTISTA
NA MANÍCURE
USAR OS MESMO APARELHOS E AGULHAS INJETÁVEIS
DOAR SANGUE SE NÃO TOMAR TODOS OS CUIDADOS E PREVEÇÕES
EU DIGO:
“SE NÃO TOMAR TODAS AS PREVEÇÕES PODE SE PEGAR AIDS SIM’’
MAS SE TOMAR TODAS AS PREVENÇÕES PODE IR CUIDAR BONITINHO DOS
SEUS DENTES NO DENTISTA
E FAZER AS UNHAS NA MANICURE
SEM O MENOR MEDO!
SEM O MENOR MEDO!
AS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS
COMO
são tão graves tanto como a aids
e pode também matar
se não CUIDAR.
VIVA A OPÇÃO DE ESCOLHA!!!
Muitos querem decidir o futuro do outro convertendo-o a falsos moralismos.
ResponderExcluirEspelhando-se em um método atrasado de vida e disvirtuando a palavra de Deus, usando a mesma para condenar o amor. Amor este comparado a um crime, isto me traz profunda tristeza. Faço parte de um aigreja evangélica inclusiva, a igreja Para Todos, e estamos em oração por este país.
Que Deus abençõe e proteja esta nação.
Me chamo Luciana sou gay quem quizer ter contato meu msn é
luciana_hary@hotmail.com